Guterres destaca "contributo excecional" de Gago para a ciência em Portugal

Mariano Gago foi ministro nos dois governos de António Guterres.
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O antigo primeiro-ministro António Guterres manifestou-se hoje "profundamente chocado" com a morte de Mariano Gago, destacando a sua "coragem" na luta contra a ditadura, o cientista "internacionalmente reconhecido" e o seu "contributo excecional" para o desenvolvimento científico.

Mariano Gago, antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior em dois governos liderados por António Guterres (1995/2001) e em dois executivos de José Sócrates (2005/2011), morreu hoje, em sua casa, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de doença súbita - óbito que levou o PS a colocar a sua bandeira a meia haste em sinal de luto.

"Acabado de chegar a Washington, fiquei profundamente chocado com a notícia da morte de José Mariano Gago", começou por referir o ex-primeiro-ministro e ex-secretário-geral do PS e alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, numa nota enviada à agência Lusa.

António Guterres destacou depois José Mariano Gago como um "líder estudantil de grande coragem na luta contra a ditadura, cientista internacionalmente reconhecido, ministro com um contributo excecional para o desenvolvimento da ciência no nosso país e para a vida política portuguesa em geral, mas acima de tudo um grande e querido amigo".

"Uma perda irreparável", frisou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

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